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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Nelson Hungria

Como bibliotecária, estou ajudando outra colega de profissão que trabalha numa Instituição que tem o Curso de Direito. Estamos em plena atividade para o Reconhecimento dele.
Entre tantas bibliografias citadas nos conteúdos programáticos das disciplinas do Curso, sempre esbarramos nesse rapaz chamado "HUNGRIA". E onde encontrá-lo nas livrarias? Quem dera encontrá-lo. Sempre encontramos a palavra ESGOTADO. E nos sebos? Sim... Nos sebos. Eu encontrei. Mas a instituição não compra livros em sebos.
Mas para a Comissão avaliadora, o que vamos dizer?
- Olha, o rapaz anda esgotado faz tempo!
E se perguntarem:
- Se ele se esgotou, por que está nas "n" disciplinas?
Então responderei:
- O pedagógico não me informou. Eu só sei que ele aqui não passou.


Isso anda me perturbando. Como colocam um autor esgotado em várias bibliografias que nem existe mais no mercado? Bateu aquela curiosidade e fui atrás desse rapaz tão querido pelos docentes.




Nelson Hungria Hoffbauer




NELSON HUNGRIA HOFFBAUER nasceu a 16 de maio de 1891, no Município de Além Paraíba, Estado de Minas Gerais. Era filho de Alberto Teixeira de Carvalho Hungria e de D. Anna Paula Domingues Hungria.
Fez o curso primário no Colégio Cassão, em Belo Horizonte, o secundário no mesmo estabelecimento, no Colégio Azevedo, em Sabará, e no Ginásio Nogueira da Gama, em Jacareí, Estado de São Paulo. Realizou o curso de Direito da Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro.
Iniciou a vida pública como Promotor Público em Pomba, Estado de Minas Gerais; foi Redator de Debates na Câmara dos Deputados de Minas Gerais e Delegado de Polícia no antigo Distrito Federal.
Ingressou na Magistratura como Juiz da 8º Pretoria Criminal do antigo Distrito Federal, nomeado por decreto de 12 de novembro de 1924. Serviu posteriormente como Juiz de Órfãos e da Vara dos Feitos da Fazenda Pública. Ascendendo ao cargo de Desembargador, em 1944, exerceu as funções de Corregedor.
Nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, por decreto de 29 de maio de 1951, pelo Presidente Getúlio Vargas, para a vaga decorrente da aposentadoria do Ministro Annibal Freire da Fonseca, tomou posse em 4 de junho do mesmo ano.
Integrou, como membro substituto (25 de julho de 1955) e efetivo (23 de janeiro de 1957), o Tribunal Superior Eleitoral, tendo ocupado a presidência do órgão, no período de 9 de setembro de 1959 a 22 de janeiro de 1961.
Mediante concurso, obteve a livre docência da cadeira de Direito Penal da Faculdade Nacional de Direito. Participou da elaboração do Código Penal, do Código de Processo Penal, da Lei das Contravenções Penais e da Lei de Economia Popular.
Escreveu inúmeras obras sobre direito penal, destacando-se: Fraude Penal e Legítima Defesa Putativa — teses destinadas à conquista da cátedra universitária — Estudos sobre a Parte Especial do Código Penal de 1890; Crimes contra a Economia Popular; Questões Jurídico-Penais; Novas Questões Jurídico-Penais; Comentários ao Código Penal (8 volumes) e ainda Cultura, Religião e Direito; O Sermão da Montanha e A Obrigação Absoluta no Direito Cambiário.
Participou ativamente de congressos nacionais e internacionais, dentre os últimos, o 2º Congresso Latino-Americano (Santiago — Chile, 1947); 3º Congresso Latino-Americano de Criminologia (1949) e Jornadas Penales (Buenos Aires — Argentina, 1960).
Foi agraciado com a Medalha Rui Barbosa, Medalha do Rio Branco, Medalha do Sesquicentenário do Superior Tribunal Militar, Medalha Teixeira de Freitas, Comenda do Mérito do Ministério Público e o prêmio Teixeira de Freitas, outorgado em 1958, pelo Instituto dos Advogados Brasileiros, pela obra Comentários ao Código Penal.
Aposentado por decreto de 11 de abril de 1961, despediu-se da Corte na sessão de 12 do mesmo mês, quando proferiu discurso, com a presença do Presidente da República, Dr. Jânio Quadros. Foi saudado, em nome do Tribunal, pelo Ministro Ary Franco, falando pela Procuradoria-Geral da República o Dr. Joaquim Canuto Mendes de Almeida; pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Distrito Federal, o Dr. Leopoldo Cesar de Miranda Lima; pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de São Paulo o Dr. Eloy Franco de Oliveira; pelo Instituto dos Advogados Brasileiros o Dr. Ruy Nunes Pereira e pelos advogados criminalistas do então Estado da Guanabara, o Dr. Evandro Lins e Silva. Após a aposentadoria dedicou-se às atividades advocatícias.
Faleceu em 26 de março de 1969, na cidade do Rio de Janeiro, sendo homenageado pelo Supremo Tribunal Federal em sessão da mesma data, falando pela Corte o Ministro Luiz Gallotti; pela Procuradoria-Geral da República, o Dr. Décio Miranda e, pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Distrito Federal, o Dr. Antonio Carlos Osório.
Era casado com D. Isabel Maria Machado Hungria Hoffbauer.
O centenário de nascimento foi comemorado, em sessão de 16 de maio de 1991, quando falou pela Corte o Ministro Sepúlveda Pertence, pelo Ministério Público Federal, o Dr. Affonso Henriques Prates Correia, Procurador-Geral da República em exercício, e pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, o Prof. René Ariel Dotti."


Fonte: http://forum.jus.uol.com.br/26703/




Bem, eu não preciso acrescentar mais nada, pois como diz a turma jovem "Ele era o Cara"!


Será que teremos que sempre citar os livros de Hungria nas bibliografias porque ele foi um dos mais importantes penalistas brasileiros, com diversas obras publicadas ao longo da vida?
Só citar porque livros nas estantes, nada! Nem um único exemplar. Nem para se começar o acervo de obras raras como único livro existente.


Recado para os Docentes
Não deixem de incluir nas bibliografias de suas disciplinas os títulos de Hungria, mas deixem  1 (um) exemplar na Biblioteca para que os alunos possam estudar por eles. Melhor ainda, façam doações de Hungria. Os avaliadores do MEC agradecem e o conceito da Biblioteca sobe.


Bibliotecárias, não surtem! Hungria existe!

A cobra e o vaga-lume

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vaga-lume que só vivia para brilhar. Ele fugia rapidamente, com medo da feroz predadora, e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada… No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:
– Posso fazer-lhe três perguntas?
– Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou comer você mesmo, pode perguntar…
– Pertenço a sua cadeia alimentar?
– Não.
– Te fiz alguma coisa?
– Não.
– Então, por que você quer me comer?
– Porque não suporto ver você brilhar…


Parábolas extraídas do livro As Mais Belas Parábolas de Todos os Tempos,
Vol. I, Alexandre Rangel, Editora Leitura



Um dia ouvi essa Parábola de alguma pessoa, que se questionava e se perguntava:
Por que isso me acontece se não fiz nada de mal, nem causei dano a ninguém?

Uma das lições da Parábola é que o sol nasce para todos e o brilho independe de pessoas que querem apagar a nossa luz. A autenticidade incomoda os predadores. Infelizmente, a qualquer momento da nossa vida, uma cobra pode cruzar nosso caminho.

Um recado para você
Não se comporte como a cobra, que tenta a todo que tenta de todas as formas eliminar o vaga-lume porque não pode concorrer com ele. Sempre faça o melhor e não poderão tocar-te.

Um recado para as cobras
Não se preocupem com o brilho das pessoas, pois vocês acabam esquecendo de fortalecer a sua própria luz. Todos nós temos luz própria, apenas precisamos fortalecê-la.

Eu sou uma pessoa brilhante! Brilharei sempre e com muita intensidade.

Eu me sinto assim: cheia de estrelinhas!!!!! E você?

domingo, 28 de novembro de 2010

Mau Humorada

O que leva uma pessoa há passar o dia mau humorado? Tem pessoas que passam mais de um dia e até a semana com mau humor.
No meu caso, é apenas um dia. E esse dia é hoje. Em pleno Domingo e com mau humor, ninguém merece! Pois é, a explicação desse estado é sempre o mesmo. Nunca muda. Sempre, sempre, o mesmo. O que me faz ficar mau humorada é não me deixarem dormir o sono necessário. Como assim? Bem, ontem fui à casa da minha irmã. Sai cedinho, por volta das 7h20 da manhã. Retornei para casa às 19h30, mais ou menos. Estava cansada da viagem, que é curta, e preocupada com a situação dela.
Como eu sempre tive a vontade de fazer um Blog, decide fazer ontem. Veja só, cansada e fazer um Blog!? Fui dormir por volta das 2h da manhã, mais ou menos. Cansada e com bastante sono, mandei uma mensagem para meu subconsciente. “Eu vou acordar tarde”. Já estava programado para acordar às 8h ou 8h30.
Só que no Domingo, todos os domingos, eu acordo cedo. No máximo, no máximo às 7h. Só que durmo cedo no sábado. Esse é o único dia da semana que meu marido passa o dia inteirinho comigo e ele EXIGE que eu acorde cedo. Só que ontem eu disse a ele: Deixe-me dormir amanhã. E ele não deu atenção. Passou a manhã inteira me chamando e eu respondendo: Deixe-me dormir. Então ele apelou para a hora: “São 9h”. Levantei porque minha mãe viria para minha casa. Quando eu olhei para o relógio, era 8h30. Tudo bem que minha programação era acordar neste horário, mas seria sem interrupções.
Segundo o site PsiqWeb “o mau humorado destaca-se da maioria (critério estatístico) e produz sofrimento, nele e/ou nos demais (critério valorativo)...”. Então, além de está de mau humor, estava de cara feia com ele. O pior é que ele não entende!  Aliás, entende e se faz de desentendido.
Meu primeiro marido, ex-marido, não deixava nem a colher cair no chão. Avalie os cachorros latirem! Era um silêncio total.  Quando eu casei, minha mãe disse logo: NÃO A ACORDE PORQUE ELA FICA DE MAU HUMOR!
Quando eu estava casada com meu primeiro marido, um dia eu estava dormindo e acordei com um som alto em pleno domingo. Era 6h30 da manhã. Abri a porta do quarto com uma cara que até o espelho me deu as costas. Então ele olhou para mim e disse: EU NÃO FIZ ZUADA! Então respondi: NÃO É VOCÊ, É O VIZINHO! Peguei o telefone e liguei para a casa dele. Perguntei quem estava com o som alto há esta hora. Depois da resposta eu disse: Não é hora de ligar som alto. Essa hora tem pessoas dormindo. Ligue depois das 8h porque também não hora das pessoas estarem dormindo. De imediato, a secretária deu o recado e não escutei mais o som. Só depois das 8h. À noite meu ex-marido passeando com os cachorros encontrou com o vizinho, que disse: SEU ROBERTO, SUA ESPOSA LIGOU RECLAMANDO DO SOM. E meu ex-marido respondeu: NEM EU FAÇO ZUADA PARA ELA ACORDAR E VOCÊ ÀS 6 DA MANHÃ FEZ ISSO. Então o vizinho disse: EU ESTAVA TESTANDO O SOM NOVO!
Bem, voltando para o marido atual, terei que fazer muitas caras feias e ele sempre se fará de desentendido. Tive que mandá-lo pescar, passear na praia. Ele chegou. Bom para ele porque meu humor está modificando.
E você? O que deixa você mau humorado? E o que acontece com você e as pessoas que têm que conviver com isso?

sábado, 27 de novembro de 2010

Tudo Pelo Amor

Hoje fui visitar minha irmã, que mora na Cidade de Moreno, para pegar uma assinatura de um documento. Sempre quando vou visitá-la, fico na casa da mãe dela, pois ela não mora lá. Ela é irmã por parte de Pai. Mas o que eu quero falar é sobre uma frase que ouvi da mãe dela que foi “TUDO PELO AMOR. Ela usou essa frase para resumir o que minha irmã passa por amor ao marido.
Depois de ouvir a mãe dela, falei muitas coisas a minha irmã e uma delas foi respeito mútuo e amor próprio. Acho que o que falei entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Pelo menos me ouviu e não me respondeu, pois a irmã dela me disse ao telefone que ela não gosta quando falam do companheiro dela e responde. Minha irmã é extremamente ciumenta, grosseira, estressada.
Eles se ofendem e se deixam ofender, principalmente pela família dele. Até porque eles dormem na casa da mãe dele, pois as 3 refeições minha irmã faz na casa da mãe. Como uma pessoa se deixa passar por privações, necessidades, vexames na rua, escândalos, humilhações etc porque GOSTA de alguém? Bem, se ela deixasse os problemas por lá onde mora, seria ótimo. Só que leva para a casa da mãe e termina atingindo meu sobrinho, filho dela, e Júnior, irmão dela por parte de mãe.
Eu não tenho nada contra ele, pois ele mostra bem o que é. O problema é minha irmã aceitar tudo isso. Vai perguntar se ela larga esse osso? Um dia a mãe dela me ligou pedindo socorro. Claro que fiquei preocupada, sim! Mas deixei a poeira baixar. Depois perguntei a minha irmã se eu a trouxesse para minha casa e ele viesse buscá-la, o que ela faria? De imediato ela me respondeu que voltaria com ele porque gosta dele.
E hoje a mãe dela usou essa frase para resumir a vida da minha irmã com o companheiro. A frase TUDO PELO AMOR, a mãe dela ouviu de meu Pai depois que eles se separaram. Mas essa estória que ficará para outra ocasião.
Deus que me livre viver um amor como esse! Um amor sem respeito. Para uma pessoa amar alguém, tem que amar a si mesmo.
O amor verdadeiro é puro, não tem ciúmes e cobranças, tem respeito por si e pelo outro, é calmo, tranqüilo....
Quando eu estiver inspirada falarei sobre o amor verdadeiro.

Quem sou?

Para inciar meu Blog, irei me identificar. Meu nome é Marília e sou Bibliotecária. Trabalho numa Instituição de Ensino Superior Privada.
Este Blog abordará diversos assuntos. Serão informações de meu dia a dia. Meu cotidiano. Sempre postarei algo que me interessou durante o dia. Seja na vida profissional, familiar, pessoal... Alguma coisa que me faça refletir durante o meu dia.
Espero que gostem e troquem informações comigo deixando suas opiniões.

Marília