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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Além do Normal - Grupo Revelação

Dedico essa música as mulheres ciumentas.

Além do Normal


Dá um tempo
Tem que ser agora
Não vejo melhor momento
Não dá pra negar que o nosso relacionamento
Está cada dia ficando pior
Vai embora
Dói meu coração ter que te pedir: “Não chora”
Se não me comovo, te abraço e te beijo agora
Também vou sofrer com a separação
Pro bem da nossa união
Ter ciúme é tão natural, meu amor
Mas o teu vai além do normal
Por favor, não me venha dizer que sou eu o culpado
Por você ser assim
Não, essa não, meu violão de estimação
Que meu irmão de criação me deu, qual é?
Você quebrou, desconfiando ser presente de mulher
Fez muito mais, um ano atrás
Xingou meu pai, que pediu paz pra mim e pra você
Pro nosso bem-querer
Vai relaxar, raciocinar
Depois que a poeira baixar
Se me provar que se curou dessa doença
Eu te aceito numa boa, sem terror
Meu sonho diz que só assim
A gente pode ser feliz
Meu amor
Meu amor, meu grande amor

Um amor para sempre

Viajando a trabalho, uma mulher conheceu alguém que todos os dias a acompanhava no mesmo trajeto e horário diários. No início, eles pouco conversavam. Como o passar do tempo iam sempre juntos. Raro era às vezes que não estavam a trocar idéias. Uma mulher da cidade grande ao lado de um rapaz interiorano.
Ele não conhecia a profissão dela. A curiosidade surgiu e ela aos poucos foi explicando o que fazia. Ele queria aprender. E muitas foram às conversas sobre o trabalho dela. Com o passar do tempo, as conversas tomaram outros rumos. Um deles foi à vida pessoal de cada um.
Ela estava saindo de um casamento. Ele estava com uma mulher ciumenta. Ela contou a sua vida pessoal. E ele apenas escutava, pois não tinha a que falar. E quem não sabe o que é uma mulher ciumenta?
Nesse período de tempo, ela que era principiante nas viagens, conheceu outras pessoas também que faziam o mesmo trajeto e horário. Afinal, nem todos os dias estavam juntos na ida e volta dela. Pessoas interessantes, pessoas importantes. Ela conheceu muita gente, principalmente pessoas que trabalhavam com ele.
Seu casamento acabou e aos poucos foi surgindo os muitos pretendentes. Porém, aquela figura masculina que tinha chamado a sua atenção no início das suas viagens, aos poucos foi também mostrando seu interesse. E terminaram se envolvendo, mesmo ela sabendo que ele era casado.
Ela nunca cobrou nada e sempre deixou claro que era apenas uma aventura. Algo sem compromisso. Mas aventura era pouco para ele. E aos poucos ele foi mostrando sua real intenção. Ele queria largar tudo para ficar com ela. Foi aí que mudou também na casa dele. Numa discussão por conta de ciúmes, ele anunciou que estava com alguém e que iria sair de casa em breve.
A esposa, que achava que isso nunca aconteceria por conta da comodidade dele, tentou descobrir quem era a mulher. Ela descobriu através de uma mensagem no celular dele um número estranho, que não conhecia. Então fez várias ligações para a mulher e sempre perguntava: quem está falando? Como a mulher nunca dizia nada, apenas ouvia, partia a dizer palavras de baixo escalão.
A partir desde momento, que foi descoberta, a mulher começou a rever a sua relação. Não era apenas uma aventura. Uma distração. Algo a mais tinha acontecido. E ao rever todos os seus sentidos, chegou a conclusão que tinha conhecido afinal o amor. E esse amor era recíproco, pois ele também a amava.
Quem ama alguém, sabe que o amor não cobra, não exige, não destrói. Pensa no bem estar do outro sempre. Coloca-se no lugar do outro. Ao chegar a essa certeza, ela percebeu que mesmo o amando e sendo amada, não seria justo tirá-lo da vida interiorana que tinha para viver na cidade grande. Lá ele tinha a família, o trabalho e os amigos. Com ela, teria que procurar emprego, conquistar novas amizades, preocupar-se com os filhos distantes.
Percebeu então que seria injusto trazê-lo com ela. Achou que ele não estava preparado para passar por todos os problemas e obstáculos que iria enfrentar na nova vida. Como ela já havia pensando em tudo que viria pela frente, procurou forças nela para enfrentar tudo que tinha imaginado. O único problema que ela não teria força para enfrentar era se um dia ele a culpasse por tudo que passasse e fosse embora. Uma futura separação depois de enfrentar tudo e todos.
Um dia ao se encontrar com ele, ela comunicou que iria deixá-lo e mostrou todos os pontos que havia pensado. Ela chorou muito, mas não mudou sua opinião. Ele não aceitou a separação. Tentou dizer a ela que ele era quem deveria decidir, mas ela não ouvia mais. Então ele foi embora.
Desiludido, ele não ligou mais para ela. Começaram a tocar suas vidas e um dia eles se falaram. Ele tinha sido promovido, e isso não teria acontecido se ele tivesse largado tudo. Ela deixou o trabalho no interior, não viajava mais. Ele continuou em casa e ela conheceu outra pessoa. Ele procurou consolo em outras mulheres e ela decidiu se casar.
Mesmo separados, os colegas de trabalho dele quando a encontravam nas viagens perguntavam por que tudo tinha acabado. E outras pessoas que também a acompanhavam no trajeto, também perguntavam. A torcida era grande.
E durante muito tempo eles se falaram por telefone, mas não com mesma freqüência de quando estavam juntos. Mas sempre participavam um ao outro de suas conquistas e problemas. A preocupação um com o outro nunca mudou.
E quando ela vai à cidade, seu coração fica alegre. Ela avisa a ele que vai pra lá, mas com a promoção, ele não precisa mais viajar. E ele fica feliz também, mesmo sem vê-la. Seus colegas de trabalho encontram com ela nas viagens e todos, sem exceção, avisam a ele e diz e como ela está, pois ela faz questão de dizer para que ele saiba. E o coração dele também fica feliz.
Quando ela está a caminho da cidade, vem todas as lembranças de tudo que viveu e o amor que sente por ele. Ele que não está ao lado dela, liga para se fazer presente como fazia antes quando viaja com ela. E o dia fica azul. Bate uma paz. Tudo dá certo. É um dia diferente dos dias normais. E se confirma o amor deles mais uma vez.
Existe uma promessa entre eles. Um dia ainda vão ficar juntos. Enquanto a promessa não se cumpri, eles estão conquistando melhoras nas suas vidas profissionais para que no futuro, quando estiverem juntos, não exista a possibilidade de uma separação.
Que esse amor dure para sempre, mesmo separados. Um amor bonito como esse merece um final feliz. E eu quero ver isso.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Relacionamento entre funcionários deve ser discreto dentro da empresa

Edição do dia 10/05/2010
10/05/2010 13h54 - Atualizado em 19/07/2010 16h02

Passamos boa parte da vida trabalhando e conhecemos várias pessoas. É tanto tempo junto que ás vezes pode surgir uma paixão pelo o colega ao lado. Saiba o que fazer nessas situações no Mercado de Trabalho.


Dez horas trabalhando juntos. Lado a lado. Almoço vai, conversa vem, um pedido de ajuda aqui, um convite para um encontro ali... “No começo, quando a gente começou a namorar, ela olhava para mim e eu não percebia. Ficava assim, meio envergonhado por ser dentro da empresa. Depois foi normal”, conta Denis Gomes Rocha, consultor técnico.

No trabalho, a gente sempre procura dar o melhor de si, mostrar as habilidades, e acaba muitas vezes despertando paixões. Afinal, quem nunca se interessou por um colega no emprego?
Não há lei que proíba os relacionamentos, mas uma empresa pode demitir por justa causa se entender que o casal exagerou nas demonstrações de afeto. “Se o relacionamento amoroso entre dois funcionários causar impacto. Teria que ter um comportamento libidinoso que afete a moral e o bom costume do ambiente do trabalho. Uma vez provado isso, com certeza terá sua rescisão por justa causa”, explica Mario Hessel, gerente de assuntos jurídicos.

Se o relacionamento no trabalho prejudicar o rendimento e o funcionário deixar de cumprir prazos, mais desleixado, isso também pode dar justa causa. Também há empresas que não aprovam os relacionamentos e nesses casos o casal pode perder o emprego

“Proibir o relacionamento, não, porque ela vai estar afetando a liberdade individual de cada um. Que é garantido pela constituição. Todavia ela pode não aceitar que esse tipo de relacionamento ocorra no ambiente dela e, portanto, cabe a dispensa sem justa causa”, garante o advogado.

Para levar um relacionamento adiante é preciso bom senso. Converse primeiro com o seu chefe e saiba qual a política da empresa. Seja qual for a orientação algumas regras nunca mudam: ciúmes, brigas, problemas domésticos têm que ficar de fora do escritório.

Na empresa onde trabalham Elaine e Denis, tem a Adriana e o Fábio, casados há dois anos. “A gente que conversar alguma coisa particular, mas como a gente ta na empresa. A gente evita essa situação. E trata com formalidade. Isso é complicado, porque a gente tem uma liberdade, mas dentro da empresa a gente evita”, revela Adriana Lemos, técnica de suporte.

A Vanete e o Ricardo, namorados há quatro anos. “Ás vezes a gente comenta sobre a empresa, mas a gente tentar tirar o foco. E dependendo do assunto a gente acaba brigando, aí o clima fica outro”, conta Ricardo Perez, consultor.

Brigar até pode, mas não nos corredores da empresa. Não peça conselhos a outros colegas sobre o relacionamento. Evite usar o telefone e o e-mail da empresa para conversar coisas afetivas.

“Imagine a cena. Manda uma mensagem por msn e esta no meio de uma sala de reunião com a diretoria. Faz o quê? Imediatamente aquele estado interno muda. Ser for uma cena gostosa, a imagem da pessoa vai lembrar os momentos confortáveis, se for desconfortável, vai lembrar os desconfortáveis e acaba a atenção naquilo que está fazendo”, diz Gilberto Katayama, consultor em gestão de pessoa.

Há uma atitude altamente condenável: os apelidos. “Fora da empresa tem, é meu amorzinho, mas dentro da empresa, é somente Adriana. A gente tem que separar marido e mulher do trabalho”, garante Fábio Alves, consultor.

Assim, tão apaixonados, nenhum deles pensa em separação, ou briga mais séria, mas e se acontecer? “O fato é que terão que voltar para a empresa e agir de forma profissional. Assim como todo mundo percebe quando estão apaixonados, todo mundo percebe quando estão em conflito”, diz Gilberto Katayama.


Fonte:

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Amizades no Trabalho

Psicólogos e consultores analisam como a amizade favorece o ambiente de trabalho, e apontam os perigos que podem trazer ao bom andamento dos negócios quando mal conduzidas
Janaina Pereira, revista Meu Próprio Negócio, edição 66 / agosto 2008

 
Na rotina de um adulto, onde os compromissos profissionais ocupam cada vez mais o tempo, o ambiente de trabalho é, inevitavelmente, um local com grande potencial para novos contatos e relações pessoais. Segundo Tom Rath, coordenador de pesquisas do Instituto Gallup, as amizades no trabalho têm impacto positivo em nossas vidas. A afirmação baseia-se em uma pesquisa, comandada por Rath, com a colaboração de outros pesquisadores, que analisou mais de oito milhões de entrevistas do banco de dados global do Gallup e, entre outras constatações apontou que quem possui um grande amigo no emprego tem sete vezes mais chances de se dedicar ao trabalho. Em outras palavras, é um ótimo negócio para as empresas estimular os relacionamentos entre os funcionários, pois esses vínculos aumentam a produtividade e o comprometimento.
Para a psicóloga Priscila Noro é natural que amizades se originem neste contexto, pois é no trabalho que as pessoas permanecem grande parte do dia. “Ninguém suporta passar tantas horas em um ambiente hostil. As amizades favorecem o bom andamento do negócio, uma vez que o ser humano se sente seguro ao estar inserido em local confortável e mais apto para o aprendizado.”
Mas a psicóloga ressalta que é necessário diferenciar a amizade de uma relação de cordialidade. “Em ambientes competitivos, pode haver outros interesses ao compartilhar dados pessoais da vida dos colegas, por isso é importante lembrar que há casos em que a relação de ‘amizade’ no trabalho também pode abrir possibilidades de prejuízos para funcionários e empresa”, adverte.

Cordialidade
Priscila Noro sugere que os líderes estimulem um ambiente mais cordial entre os colaboradores, demonstrando que há espaço para todos. Afinal, pessoas diferentes possuem talentos diferentes e, muitas vezes, quem é bastante criativo pode não ser tão bom na execução de uma determinada tarefa, e quem é bom na execução pode operacionalizar melhor do que delegar. “É assim que se forma uma boa equipe: pessoas com habilidades distintas, contribuindo de formas diferentes para um mesmo objetivo”, analisa. Por isso, a eventual falta de afinidade, tão necessária à amizade, não deve suprimir a cordialidade, que assegura uma boa relação entre pessoas, mesmo com perfis diferentes.
O psicólogo e consultor em RH Alan Bandeira de Melo é outro que avalia como benefício para as empresas a valorização das relações interpessoais no trabalho, e acredita que é possível existir, inclusive, amizade entre chefes e colaboradores. Entretanto, ele aponta que é papel do chefe saber conduzir a intensidade desta amizade de acordo com o perfil do funcionário, pois o respeito no trabalho, principalmente entre diferentes níveis hierárquicos, jamais deve ser perdido. Uma amizade saudável favorece um ambiente harmônico, um ambiente harmônico favorece o desempenho, logo as amizades ajudam a alcançar resultados e independem dos cargos ou funções.”
Em relação à amizade entre sócios, Bandeira de Melo adverte que a relação não pode resultar em interferência nos processos da empresa e, para isso, é necessário transparência e inteligência emocional.

Os contras
Mas nem sempre a amizade no trabalho é vista como algo positivo. Para a psicóloga Adriana Barros, a comunicação é vital para o bom relacionamento interpessoal, mas amizades muito próximas são prejudiciais. “As relações dentro do trabalho devem ser cordiais, mas a neutralidade é fundamental. Pode-se até ter convívio social, mas amizades muito estreitas podem prejudicar a rotina. Os chefes, por exemplo, tendem a proteger mais os funcionários com quem estabelecem um vínculo maior, e isso não é bom.”
Adriana aponta que em empresas menores e familiares, mais propícias a se estabelecer laços de intimidade entre as pessoas, deve-se tomar precauções especiais. “A empresa pode estimular o bom relacionamento, mas uma amizade verdadeira, em ambientes competitivos como vemos hoje em dia, é muito difícil. As pessoas devem observar se aquele que se aproxima é um amigo de fato. O ideal, no trabalho, é escutar mais do que falar e observar bem para saber avaliar com quem está se lidando”, recomenda a psicóloga.

Equilíbrio
A amizade por interesse pode existir, mas quem é equilibrado enxerga os relacionamentos no trabalho de outra forma. Esta é a opinião de Sâmia Simurro, vice-presidente de projetos da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), que acredita que em ambientes confiáveis as pessoas apresentam melhores resultados. “Em ambiente de harmonia é mais fácil crescer com a ajuda do outro do que sozinho. Mas a amizade tem que ser natural e os limites é você quem dá. É preciso respeitar a privacidade do outro e se sentir confortável com aquela relação. Não há necessidade de ‘amar’ todo mundo, mas ser cortês e simpático e dar liberdade para o outro falar e agir contribuem para estabelecer bons relacionamentos. Pessoas unidas são mais participativas.”
Sâmia acha que o clima competitivo das empresas hoje gera o medo nas relações, pois as pessoas tendem a imaginar que o outro quer ocupar seu lugar. Saber o que a empresa espera delas ajuda a estabelecer uma competição mais justa. “Cabe a empresa deixar claro que todos os funcionários terão oportunidades, assim a competição desleal não se estabelece e as amizades podem surgir de forma espontânea.”

Competição x Concorrência
Segundo o consultor Armando Pastore Mendes Ribeiro, da Pensare Consultoria, de Curitiba, para existir amizade entre os colaboradores de uma empresa é importante diferenciar competição de concorrência. “Competir significa que todos estão no mesmo barco, com o mesmo objetivo. Competição em si não é nenhum problema. Já a concorrência significa ‘eu venço e os outros necessariamente perdem’. Não há espírito de equipe. Cada um busca eliminar o outro, o que não ocorre na competição.”
Ribeiro aponta a colaboração e a cooperação como marcas de uma boa amizade. “Amigos são autênticos e podem nos ajudar até quando dizem coisas que normalmente não gostamos de ouvir.” Ele dá algumas dicas de como estimular as boas relações dentro de uma empresa. “Elogiar atitudes e comportamentos adequados e promover um encontro social para aprofundar o relacionamento podem ajudar nessa conquista. Entretanto, não é tarefa da empresa que todos sejam amigos. Não deve existir nenhum tipo de insistência para que amizades aconteçam, pode-se facilitar, mas jamais ‘forçar a barra’.”
O consultor alerta que “as empresas que apelam para o sentimentalismo, divulgando que são uma grande família, normalmente tem o ambiente horrível” e ressalta que bons ambientes de trabalho não necessitam que todos sejam amigos, mas que tenham consciência dos objetivos comuns a serem atingidos e, para isso, atitudes e comportamentos sadios são impulsionadores. “Uso um exemplo pessoal: tenho um parceiro de trabalho que é excelente e quando estamos atuando numa mesma empresa ou cliente, os resultados são acima da média. Mas, quando acaba o nosso dia, cada um vai para seus compromissos pessoais e não temos amizade. Por outro lado tenho um grande amigo, que ajuda nas horas difíceis, que está sempre por perto quando necessito e vice-versa. Tentamos trabalhar duas vezes juntos e foi um retumbante fracasso. Temos maneiras distintas de atuação e objetivos diferentes mas, ainda assim, somos amigos.”

Sintonia
Para Sheila Trindade Alves Pimentel, gerente de RH do Bristol Hotéis & Resorts, as amizades verdadeiras dependem de uma sintonia e aproximação incomum em um ambiente de trabalho, mas é possível que aconteça. “Desde que a amizade não atrapalhe as atividades profissionais e não leve ao favoritismo, pode ser bem-vinda em qualquer ambiente.”
Sheila acha que os líderes têm posição mais delicada em relação às amizades. “Os líderes ou proprietários da empresa tiveram de se acostumar com uma vida organizacional solitária, devido a responsabilidade de suas decisões. Uma decisão organizacional tomada com a influência da amizade pode implicar em erro. O líder deve estar livre de opiniões tendenciosas, de amigos ou não.” No entanto, ela acredita que a amizade pode ajudar a melhorar o relacionamento de qualquer pessoa em qualquer posição, desde que seja sincera.


Sabotadores de carreira: saiba como identificá-los e se proteger

São pessoas que não desejam o crescimento profissional de seus alvos e colocam a si mesmas em primeiro lugar.


Por Karin Sato, InfoMoney
"Ainda vivemos num mundo em que competir está em moda, embora se precise cada vez mais de trabalho em equipe. Identificar quem são os sabotadores requer, antes de mais nada, conhecimento das próprias habilidades e competências, para avaliar se há sabotagem, discriminação, ou algo do gênero".

A explicação é do diretor-executivo do Insadi (Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual), Dieter Kelber. Os sabotadores de carreira podem ser tanto chefes quanto colegas de trabalho do mesmo nível hierárquico. São pessoas que não desejam o crescimento profissional de seus alvos e colocam a si mesmas em primeiro lugar, sempre.

Kelber define o sabotador da carreira alheia como um profissional incompetente. "Quando há pessoas assim na organização, quem deve ser penalizado, e até mandado embora, é o superior imediato, que tolera esse tipo de atitude. Alguma competição é até conveniente, mas dentro dos níveis da ética e do respeito", diz ele.

"Por mais calculista que seja, o sabotador de carreira é um desajustado, que vai arcar um dia com o seu próprio blefe. Talvez a forma mais usual de eles atuarem seja usando de fofocas e mentiras. Mas a quem convencem com essas fofocas e mentiras? A chefes incompetentes?", questiona.

Identificando os sabotadores
Para a diretora da consultoria de imagem RMML, Renata Mello, é possível identificar os sabotadores de carreiras, embora muitos deles ajam de forma sutil.

"Os sabotadores dificilmente fazem elogios; demonstram que nada do que você faz é bom o suficiente; quando você pede para ser promovido, dizem que o momento ainda não é o ideal; e não querem que você brigue além do necessário. A cada braçada que você dá, eles te brecam", opina a especialista em etiqueta profissional.

Ela explica que há chefes que são inseguros e, por isso, acabam sabotando, conscientemente ou não, os próprios subordinados. "Quando o funcionário tenta fazer algo para melhorar, esse tipo de chefe passa a mão na cabeça dele, dando a entender que ele não consegue fazer sozinho. Mas o profissional que se sente desvalorizado deve entender que, às vezes, o problema não é ele, e sim o chefe".

Falsos amigos

O problema, na opinião de Renata, é que há sabotadores que agem de forma muito sutil, quase imperceptível. Na frente do alvo, parecem bons amigos. Pelas costas, a lógica se inverte. "São colegas que se fazem de amigos, nunca falam mal pela frente, mas, quando são questionados, logo apontam o dedo. Além disso, não dão o crédito devido às pessoas. Pegam um projeto alheio, apenas revisam e dão a entender que foram os responsáveis por ele, deixando claro que o outro só fez a parte operacional".

Ela conta o caso de um trainee que havia elaborado um projeto e mostrado ao seu gerente. Este adorou e foi logo para a diretoria apresentá-lo, sem levar o trainee consigo, como se tivesse sido o responsável pela idéia. Porém, os diretores começaram a fazer várias perguntas, que o gerente não soube responder. No fim das contas, foi preciso chamar o trainee, que, não só respondeu as perguntas, como deu um show de apresentação. "Conclusão: o trainee foi promovido, e o gerente se queimou".

Como se proteger

Na avaliação de Renata, para se proteger do sabotador, ainda que ele seja do tipo sutil, é preciso conversar direta e abertamente. Agora, se o sabotador é o próprio chefe, a situação é um pouco mais complicada. Uma saída pode ser traçar um plano de metas de curto prazo e dividi-lo com o superior. Diga que, caso atinja as metas, espera ser reconhecido. Além disso, se possível, peça que as avaliações de desempenho sejam realizadas com intervalos mais curtos do que o normal, como de dois em dois meses.

Competência funciona como blindagem

Dieter Kelber, do Insadi, defende outra maneira de se proteger: "sendo competente, muito mais competente que eles [os sabotadores]". Segundo disse, com competência, consegue-se melhorar continuamente, agregar valor aos clientes externos e internos e melhorar a cadeia de valor da organização. "Não precisamos ser campeões naquilo que fazemos, mas precisamos ser bons", aconselha.

"Fazer reuniões pode ajudar. Tirar tudo a limpo é sempre útil em qualquer situação, em qualquer relação, porque a dúvida corrói e nos faz sofrer. Mas até para esclarecer temas polêmicos, temos de ter competência".

Ele explica: "Somos realmente eficientes e eficazes suficientes para galgar mais degraus em nossa carreira? É preciso tomar cuidado para que o feitiço não vire contra o feiticeiro. Temos a tendência de colocar a culpa nos outros quando, na realidade, ela está em nós mesmos. Não podemos ter postura de vítima nessas horas. É preciso avaliar se você está preparado para receber uma verdade", diz ele.

Kelber afirma que profissionais competentes dificilmente são sabotados. "As empresas não funcionam sem pessoas competentes. Há sempre uma certa tendência de se afirmar que há politicagem nas empresas. Sim, ela existe, mas não nos níveis maquiavélicos que muitos imaginam. Nenhuma empresa sobrevive de politicagem. Os clientes não querem saber de politicagem, e sim da qualidade dos serviços e produtos fornecidos. Quando somos competentes naquilo que fazemos, dificilmente teremos nossa carreira sabotada".

Chefe sabotador? Mude de emprego!

É mais difícil se proteger de um sabotador que é o próprio chefe, mas bem que você tentou. Além de ter trabalhado com afinco e competência, conversou com quem insiste em te prejudicar. Não deu certo? Esteja aberto a novas oportunidades e comece já a procurar um novo emprego, recomenda Renata. A lógica diz que, se, em determinada empresa, seu talento não é aproveitado, certamente em outra organização ele será.

"Se o chefe é um sabotador, é porque o chefe é um incompetente. Se o chefe do chefe for incompetente, então você pode começar a concluir que está numa empresa de incompetentes. E se você não for incompetente, estará na empresa errada", afirma Kelber.

Sabotagem ou teoria da conspiração?

Kelber alerta que, muitas vezes, a afirmação "estou sendo sabotado" soa como desculpa de nossa própria ineficiência. "A questão é descobrir quem é incompetente. Você ou os outros? Acho que temos que mudar de empresa, de trabalho, quando percebemos que não gostamos daquilo que estamos fazendo. Quando realmente sabotam nossa atuação, e conseqüentemente nossa carreira, há uma grande probabilidade de estarmos fazendo coisas que não gostamos", diz ele.

Os verdadeiros puxadores de tapete

Mas quem puxa o tapete de quem? Já parou para pensar que há "puxadores de tapete" mais perigosos e que nem sempre trabalham conosco?

"Acho que, na verdade, quem puxa o tapete de quem não trabalha direito são os clientes ou acionistas. E nenhum deles vai querer puxar o tapete de uma pessoa competente. Ora, se estou trazendo resultados para a empresa, para que vão querer puxar o meu tapete?", finaliza o diretor-executivo do Insadi.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/sabotadores-de-carreira-saiba-como-identifica-los-e-se-proteger/18950/

70 Anos da Minha Madrinha


Madrinha fez 70 anos no dia 10 de Fevereiro de 2011 e comemorou no dia 12 de Fevereiro numa casa de festa.
Ela sempre é presente em nossas vidas. Madrinha de batismo, também é chamada assim pelo meu irmão. Até porque as madrinhas dele não são tão próximas. E ela se considera madrinha dos dois filhos da minha mãe.
Mulher com vários carimbos no passaporte, forte e decidida, viajou e viajará até quando tiver forças para isso. O mundo ainda a espera. Até o muro das Lamentações a conheceu, mas ela não lemanta nada pela vida que teve. Fez o caminho de Santiago de Compostela. E olha que tem para muitos anos ainda pela frente.
Professora por profissão, mas teve aquele clique que a afilhada ainda não teve, pois fez concurso para o Tribunal de Justiça Federal e se aposentou por lá. Lembro que ia visitá-la quando ainda era na av. Dantas Barreto e depois, se eu me lembro, passou para a av. Cruz Cabugá, mas lá passou pouco tempo. O TJF foi para a BR 101 ou melhor final da av. Recife. Lá eu só fui uma vez.


Ela foi a quase todos os meus aniversários, pois sempre fiz um bolo neste dia para comemorar e chamava as amigas de colégio. Depois era apenas minha mãe e meu irmão, mas ela estava lá. Obrigatoriamente, ela fez quase 41 visitas para mim. Fora as 38 visitas para meu imão e nem sei quantas a minha mãe e minha avó. Tudo aniversário. Fora as visitas sem ser aniversário.
Com o tempo, ela ficou alérgica e um dos presentinhos que eu e mãe demos a ela foi um quebra cabeças. Ela adorava fazer e compramos um enorme, pois ela colava e fazia um painel. Porém quando estava fazendo o nosso, ela descobriu mais uma alergia. O jogo solta um pó e isso fez com que tivesse uma crise alérgica daquelas e não pode terminar.


Na sua festa, ela presenteiou seus convidados com um Tango. E contratou outros dançarinos para as amigas que estavam sem acompanhantes. Ele pensou em tudo. Inclusive o jantar não foi frango, pois minha mãe não come. Infelizmente os vídeos são pesados e não deu para postar.
Pena que meu ex-padrinho não estava lá, mas essa é outra estória e que só pertence a ela.

Feliz aniversário, Madrinha!!!!!!!!!!!!!!



SEM LIBERDADE PARA OUSAR

Numa granja, havia um frango que se destacava dentre todos os outros pela coragem, pelo espírito de aventura e pela ousadia. Não tinha limites e andava por onde queria, mas o dono não apreciava essas qualidades.
Um dia, vendo que nada o segurava dentro da granja, resolveu puni-lo. Fincou um bambu longe da granja, no meio do pomar, arrumou um barbante e amarrou o frango. De repente, o mundo tão amplo que a ave tinha foi reduzido a uma distância à qual o barbante lhe permitia chegar. De tanto andar em círculo, a grama, que era verde, foi desaparecendo e ficou somente a terra.
Depois de um tempo, o dono, acreditando que o castigo já estava dado, pois o frango, que era tão inquieto e audacioso, havia se tornado pacato e desinteressado, cortou o barbante que lhe prendia o pé e o deixou solto. Agora estava livre, poderia ir aonde quisesse. Mas, estranhamente, o frango, mesmo solto, não ultrapassava o limite que lhe havia sido imposto. Só ciscava e andava dentro do círculo que criara. Olhava para  o lado de fora, mas não tinha coragem suficiente para se aventurar e sair do seu espaço. Preferiu ficar do lado conhecido. Com o passar do tempo, envelheceu e ali morreu.

UM PROBLEMA DE DIVULGAÇÃO

Era uma vez uma fazenda na qual as galinhas construíram impérios econômicos a partir da venda dos ovos que punham. Certo dia, uma galinha ficou sabendo que suas amigas, as patas, estavam passando por graves dificuldades financeiras. Intrigada, ela chamou uma assessora e disse-lhe:
- Não entendo por que as patas estão passando necessidade. Afinal, elas põem ovos maiores e mais nutritivos que os nossos. Vá e descubra a causa do problema.
Dois dias depois, a assessora trouxe a resposta.
_ Prezada chefe, a causa da penúria de nossas amigas patas é um problema de divulgação. Quando elas põem ovos, quase não fazem barulho. Ninguém fica sabendo. Nós, galinhas, fazemos um verdadeiro escândalo. Essa é a diferença.

MERGULHE FUNDO

Um dia, passeando pela praia, o pai perguntou ao filho:
- Como está a água?
O garoto entrou com cuidado na água e respondeu:
- Está muito fria.
Ele pegou o garoto, jogou-o dentro da água e voltou a perguntar:
- E agora, como está a água?
O filho respondeu:
- Está ótima.
O pai disse:
- De agora em diante, mergulhe fundo naquilo que você quer realmente conhecer.

MUDAR A SI PRÓPRIO

Era uma vez um rei que, há muito tempo, governava um país.
Um dia, ele saiu em viagem para algumas áreas bem distantes. Quando retornou ao palácio, reclamou que seus pés estavam terrivelmente doloridos, porque era a primeira vez que fazia uma viagem tão longa, e havia muitos pedregulhos pela áspera estrada.
Ele ordenou a seus servos que cobrissem todas as estradas, por todo o país, com couro.
Definitivamente, essa obra necessitaria de milhares de vacas esfoladas e custaria uma quantia enorme de dinheiro.
Então, um dos mais sábios entre os criados ousou dizer ao rei:
- Por que o rei tem de gastar essa quantia desnecessária de dinheiro? Por que, simplesmente, não manda cortar um pequeno pedaço de couro para cobrir seus pés?
O rei ficou surpreso, mas concordou com a sugestão. Ordenou que lhe fizessem um par de sapatos e aprendeu que para fazer deste mundo um lugar feliz para viver é melhor você mudar a si próprio, e não o mundo!

CORAGEM DE SER DIFERENTE

Um carpinteiro e seus auxiliares viajavam em busca de madeira para construções. Viram uma árvore gigantesca: cinco homens de mãos dadas não conseguiam abraçá-la, e seu topo era tão alto que quase tocava as nuvens.
- Não vamos perder nosso tempo com essa árvore – disse o mestre carpinteiro – Para cortá-la, demoraremos muito. Se quisermos fazer um barco, ele afundará, de tão pesado que é o seu tronco. Se resolvermos usá-la para a estrutura de um teto, as paredes terão de ser exageradamente resistentes.
O grupo seguiu adiante. Um dos aprendizes comentou:
- Uma árvore tão grande, e não serve para nada...
- Você está enganado – disse o mestre carpinteiro. – Ela seguiu seu destino à sua maneira. Se fosse igual às outras, nós a teríamos cortado; mas porque teve coragem de ser diferente, permanecerá viva e forte por muito tempo.